Apesar de ter que esperar os próximos vinte meses para que todos os dados coletados cheguem à Terra, os cientistas disseram que as informações iniciais já permitiram uma nova compreensão sobre os processos que deram origem à criação do Sistema Solar.
"Isso nos leva ao começo da história do Sistema Solar, a um lugar onde podemos observar os blocos de construção mais primordiais dos planetas", esclareceu um dos investigadores do programa New Horizons da NASA, Jeff Moore.
Meet #UltimaThule! What you’re seeing is the 1st contact binary ever explored by a spacecraft. This object, which we can now see is a contact binary, used to be 2 separate objects that are now bound together. Watch for more @NASANewHorizons science results https://t.co/ZuxLDtzW9c pic.twitter.com/uF9VfgN4Fh
— NASA (@NASA) 2 de janeiro de 2019
As imagens mais recentes revelam que o astro 2014 MU69, também conhecido como Ultima Thule, localizado a vários bilhões de quilômetros da Terra, no cinturão de Kuiper, consiste em dois corpos vermelhos conectados com cerca de 32 quilômetros de extensão total, sendo um dos corpos cerca de três vezes maior que o outro.
Moore explicou que os corpos poderiam ter se unido pela atração gravitacional ou simplesmente ter colidido a velocidades de apenas alguns quilômetros por hora, sem danificar nenhum deles.
Em 1º de janeiro, a sonda espacial norte-americana New Horizons se aproximou do corpo celeste 2014 MU69 e o sobrevoou com sucesso.