O Parlamento venezuelano opositor foi deposto por Maduro no ano passado, após a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte que incorporou a função legislativa no país. Tanto as eleições para a Constituinte quanto as que reelegeram Maduro foram boicotadas pela oposição que denunciam violações aos direitos políticos de cidadãos venezuelano, fraudes eleitorais e desigualdade de competição entre candidatos opositores e pró-governo.
🇻🇪O retorno da democracia na Venezuela passa pela nomeação e reconhecimento de um GOVERNO DE TRANSIÇÃO. Assim, as últimas eleições fraudadas da Venezuela não podem ser reconhecidas e a partir do dia 10/JAN @Nicolasmaduro não inicia um novo mandato presidencial, mas sim se acaba! https://t.co/rFzU57LrGI
— Eduardo Bolsonaro (@BolsonaroSP) 7 de janeiro de 2019
Na sexta, 13 países latino-americanos que formam o Grupo de Lima (Brasil incluso) decidiram não reconhecer o novo mandato de Nicolás Maduro. A Venezuela acusou o Grupo de incentivar um golpe de Estado com o apoio dos Estados Unidos e não mostrou intenção de abandonar os planos de empossar Maduro daqui a três dias (10).
Envolvido em assuntos ligados à política internacional, Eduardo é um dos favoritos ao posto de presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara. O filho do presidente visitou os Estados Unidos e o Chile recentemente — já reeleito e na condição de "porta-voz" do pai — e é um dos críticos mais vocais à Venezuela e a um suposto "viés" nas decisões da ONU em relação a Israel.