O governo venezuelano negou que tenha dado ordens para a detenção de Guaido, líder oposicionista da Assembleia Nacional venezuelana, e afirmou que os agentes da inteligência agiram por conta própria e de forma arbitrária.
"Um grupo de policiais, de maneira arbitrária, efetuou a detenção do deputado Juan Guaido. Queremos informar ao povo da Venezuela que os funcionários que fizeram isso estão sendo destituídos", afirmou o ministro durante uma conversa telefônica com o canal estatal de televisão, VTV.
Neste domingo domingo (13), a Assembleia Nacional da Venezuela divulgou a detenção de Guaido pelo Sebin. Menos de uma hora mais tarde a esposa do presidente do Parlamente confirmou que ele havia sido liberado. Pouco depois, Guaido também se manifestou confirmando que estava em liberdade.
Mais tarde o líder oposicionista afirmou em sua conta no Twitter que a ação dos policiais mostra que há problemas na cadeia de comando do país.
Lo que sucedió el día hoy solo deja en evidencia que existe una ruptura en la cadena de mando y que muchos funcionarios no van a doblegar sus principios ni a actuar fuera de la ley. pic.twitter.com/KzZA2IwXko
— Juan Guaidó (@jguaido) 13 de janeiro de 2019
Guaido pede apoio estrangeiro e de setores das Forças Armadas descontentes com o governo, e recebeu endosso do diretor da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro.
Maduro classificou esse apoio como uma tentativa de desestabilizar a Venezuela.