Tensão geopolítica é risco urgente à luta contra o aquecimento global

© AFP 2023 / SAUL LOEBO presidente dos EUA fala em uma coletiva de imprensa em frente à Casa Branca.
O presidente dos EUA fala em uma coletiva de imprensa em frente à Casa Branca. - Sputnik Brasil
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A crescente discordância entra as principais potências do mundo representa o desafio global mais urgente para a continuidade de ações coletivas no combate ao aquecimento global, segundo relatório publicado nesta quarta-feira (16) pelo Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês).

"Tensões geopolíticas e geoeconômicas estão crescendo entre principais potências do mundo. Essas tensões representam o riscos globais mais urgentes no momento"m diz o relatório Global Risks 2019.

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A reconfiguração das relações internacionais, que ficaram mais tensas no ano passado, estão repletas de riscos potenciais, de acordo com o relatório.

"Contra esse retrocesso, é provável que se torne mais difícil de se fazer progresso coletivo em outros desafios globais — desde a proteção do meio ambiente até desafios éticos da 4ª Revolução Industrial", diz o texto.

As ameaças colocadas pelas mudanças climáticas ficaram em maior evidência cerca de um ano atrás, quando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que os EUA estariam saindo do acordo climático de Paris. Os EUA são um dos países com maior volume de emissão de carbono no mundo e acordo regularia esforços mundiais no combate ao aquecimento global. Apesar do anúncio, em 2017, os EUA não podem deixar o acordo, oficialmente, até 2020.

O Fórum Econômico Mundial será realizado entre 22 e 25 de janeiro, em Davos, Suíça.

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