A informação foi dada pelo embaixador em entrevista à Sputnik International nesta quinta-feira (24).
"Recebi informações de que Guaidó estava sob forte pressão em 5 de janeiro, quando foi eleito presidente do Parlamento, e em 10 de janeiro, quando Nicolás Maduro assumiu o cargo [como presidente da Venezuela]", afirmou o Zaemsky.
Nos últimos dias, a Venezuela tem testemunhado protestos de massa contra o governo do atual presidente, Nicolás Maduro, que venceu as últimas eleições presidenciais no país.
Na terça-feira (22), a Assembleia Nacional da Venezuela, liderada pela oposição, declarou que Maduro é um "usurpador" no poder. Já na quarta-feira (23), Guaidó se proclamou o presidente interino do país durante uma manifestação em Caracas. No mesmo dia Maduro também esteve em uma manifestação em prol de seu mandato que cercou o Palácio de Miraflores, na capital do país.
A presidência interina do país foi reconhecida e apoiada por alguns países da região, como Brasil, Argentina, Chile, Colômbia e Equador, além de Estados Unidos e Canadá. México, Bolívia e Cuba, além de Rússia, China, Irã e Turquia, estão os países que reconhecem Maduro como presidente legítimo da Venezuela.