Randy Ryan, capitão retirado da Força Aérea dos EUA e da United Airlines, acredita que o Boeing tenha voado deliberadamente em direção a Madagascar, apesar de as autoridades malaias terem procurado os seus destroços perto da Austrália.
"Eu penso que o piloto e o copiloto fizeram tudo normalmente antes do voo", declarou Ryan ao jornal Daily Star, acrescentando que eles descolaram, subiram, nivelaram e programaram de modo correto o computador para o voo pela rota indicada.
"Tudo parece normal, mas um deles — ou possivelmente ambos, mas eu duvido- matou o outro piloto e assumiu o controle do avião", explicou o defensor da teoria da conspiração. "Ele mudou o rumo em direção oeste. Ele fez isso tão lentamente que ninguém na cabina reparou na mudança", declarou.
A seguir, o avião continuou voando para oeste e em algum momento caiu no mar ou em alguma ilha no oeste do oceano Índico.
Um fragmento da asa do avião foi encontrado no leste de Madagascar 2015 e confirmado pelo promotor como pertencente à aeronave desaparecida, o que prova as declarações de Ryan, em sua opinião. O americano afirma que as buscas decorreram no local errado, por isso, se alguém ainda tiver dinheiro, as buscas devem continuar.
O voo MH370 desapareceu dos radares em março de 2014 com 227 passageiros e 12 tripulantes a caminho de Kuala Lumpur para Pequim, sumindo dos radares 40 minutos depois da decolagem. A operação de busca, financiada por governos de vários países, não deu resultados.
O governo da Malásia abandonou as buscas em maio de 2018, reconhecendo que não sabe o paradeiro do Boeing. Contudo, entusiastas ainda tentam rastrear os destroços do avião e descobrir a cadeia de eventos que levaram ao trágico desaparecimento.