Apesar de os investigadores já terem previsto há 70 anos a existência de tais corpos celestes — que estão em um estágio médio entre as acumulações de poeira e gelo e os planetas — esses "embriões" de planetas nunca antes haviam sido detectados em nosso Sistema Solar.
Os corpos celestes com o raio de um quilômetro, localizados a essa distância da Terra, são muito escuros, então os astrônomos tiveram que usar um método chamado de "ocultação", que permite encontrar estrelas obstruídas por asteroides que reduzem seu brilho.
A descoberta confirma a hipótese segundo a qual os planetesimais — os "embriões" dos planetas que se formaram no início do Sistema Solar — possuem tamanhos pequenos em um estágio inicial e, em seguida, aumentam rapidamente sua massa.
A pesquisa sobre a descoberta do embrião, feita por cientistas japoneses, foi publicada na revista Nature Astronomy.