"Não vamos permitir que o mundo, as redes sociais, as declarações extravagantes de governos que pretendem isolar a Venezuela, nos confundam e nos esmaguem. Não é o momento para confusão, não é o momento de hesitar, é momento de resistir", disse o ministro, cuja declaração foi publicada no site do Ministério da Defesa venezuelano.
Padrino López também apelou para que se evite a divisão da sociedade venezuelana, em prol da paz, alertando sobre as consequências de uma possível guerra.
Além disso, o ministro da Defesa adicionou que a Venezuela "não deve fazer o gosto a ninguém que tente dividi-la", ou que pretenda quebrar uma instituição fundamental para a paz do país, como é a Força Armada Nacional Bolivariana.
O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, autoproclamou-se presidente interino da Venezuela no dia 23 de janeiro, enquanto o presidente do país Maduro, que assumiu o segundo mandato no início do ano, classificou a situação como uma tentativa de golpe de Estado, culpando Washington de incitação.
Os EUA e uma série de outros países, inclusive o Brasil, reconheceram Guaidó como presidente da Venezuela. A Rússia e outros Estados, incluindo a China, Turquia, e Irã reafirmaram seu apoio ao atual governo venezuelano.