Em uma série de posts no início da manhã no Twitter, Trump disse que o Daesh "em breve será destruído" e que há "uma chance decente de desnuclearização" com Pyongyang.
"Quando me tornei presidente, o [Daesh] estava fora de controle na Síria e correndo solto. Desde então, houve um tremendo progresso, especialmente nas últimas cinco semanas. O califado será destruído em breve, algo impensável dois anos atrás", escreveu Trump.
When I became President, ISIS was out of control in Syria & running rampant. Since then tremendous progress made, especially over last 5 weeks. Caliphate will soon be destroyed, unthinkable two years ago. Negotiating are proceeding well in Afghanistan after 18 years of fighting..
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 30 de janeiro de 2019
Sobre a Coreia do Norte, o presidente dos EUA destacou estar ansioso por um novo encontro com o líder norte-coreano Kim Jong-un, com quem ele esteve reunido no ano passado em Singapura, em uma cúpula histórica entre os dois países.
"O relacionamento da Coreia do Norte é melhor do que nunca com os EUA. Nenhum teste, recebendo restos, reféns retornados. Possibilidade decente de desnuclearização [...]. O tempo dirá o que acontecerá com a Coreia do Norte, mas no final da administração anterior [de Barack Obama], o relacionamento era horrível e coisas muito ruins estavam prestes a acontecer. Agora uma história totalmente diferente. Estou ansioso para ver Kim Jong Un em breve. Progresso sendo feito - grande diferença!", pontuou.
...Time will tell what will happen with North Korea, but at the end of the previous administration, relationship was horrendous and very bad things were about to happen. Now a whole different story. I look forward to seeing Kim Jong Un shortly. Progress being made-big difference!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 30 de janeiro de 2019
Em 18 de janeiro, a Casa Branca anunciou que Trump planejava se encontrar com Kim no final de fevereiro. A primeira reunião dos dois líderes foi realizada em junho de 2018, as partes reafirmaram seu compromisso com a desnuclearização da península coreana.
Na terça-feira, funcionários da inteligência dos EUA, em uma audiência no Senado, romperam com Trump em suas avaliações das ameaças representadas pela Coreia do Norte e outras nações.
Venezuela e muro
O presidente estadunidense ainda falou sobre a situação no Afeganistão, destacando que as negociações seguem em andamento. "A luta continua, mas o povo do Afeganistão quer a paz nesta guerra sem fim. Em breve veremos se as conversas serão bem sucedidas? [...]Negociação está prosseguindo bem no Afeganistão depois de 18 anos de luta", redigiu.
Em outro tweet da série desta manhã, Trump pediu que cidadãos dos EUA não viagem para a Venezuela.
"Maduro disposto a negociar com a oposição na Venezuela após as sanções dos EUA e o corte das receitas do petróleo. Guaido está sendo alvo da Suprema Corte venezuelana. Protesto maciço esperado hoje. Os americanos não devem viajar para a Venezuela até novo aviso", advertiu.
Maduro willing to negotiate with opposition in Venezuela following U.S. sanctions and the cutting off of oil revenues. Guaido is being targeted by Venezuelan Supreme Court. Massive protest expected today. Americans should not travel to Venezuela until further notice.
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 30 de janeiro de 2019
Sobrou tempo para o líder norte-americano reforçar o seu pedido pelo polêmico muro na fronteira com o México.
"Se o comitê de republicanos e democratas agora se reunindo em segurança de fronteira não está discutindo ou contemplando um muro ou barreira física, eles estão perdendo seu tempo!", concluiu.
If the committee of Republicans and Democrats now meeting on Border Security is not discussing or contemplating a Wall or Physical Barrier, they are Wasting their time!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 30 de janeiro de 2019
A insistência no muro levou a um confronto com os democratas que causou a paralisação parcial do governo por 35 dias. Na sexta-feira, Trump aceitou um acordo para reabrir temporariamente o governo enquanto os negociadores elaboram um projeto de segurança na fronteira.
Os democratas são veementemente contra o muro, um termo que Trump aparentemente parou de usar. Na terça-feira, o líder da minoria republicana na Câmara, Kevin McCarthy, insinuou que "barreira" é "o mesmo" que uma parede. Os negociadores têm até 15 de fevereiro para chegar a um acordo.