Após a votação, o Parlamento solicitou à alta representante da União Europeia para as Relações Exteriores, Federica Mogherini, e aos governos dos Estados-membros, que se juntem ao reconhecimento do líder da oposição.
"Temos o prazer de anunciar que o Parlamento Europeu reconheceu [Juan] Guaidó como presidente legítimo da Venezuela", disse o presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, após a votação.
Na resolução aprovada, o Parlamento Europeu sublinha, para além do reconhecimento de Juan Guaidó "como presidente interino legítimo da República Bolivariana da Venezuela de acordo com a Constituição da Venezuela", o "apoio absoluto ao seu plano".
O Parlamento fundamentou a sua decisão no fato de Nicolás Maduro "ter rejeitado publicamente a possibilidade de realizar novas eleições presidenciais" na sequência do pedido da União Europeia, tendo o prazo para a resposta expirado em 26 de janeiro.
A Rússia, China, Irã e Turquia reafirmaram seu apoio ao atual governo venezuelano de Maduro, enquanto vários países latino-americanos, alinhados com os EUA e UE, ignoraram o atual presidente eleito, expressando seu apoio a Guaidó. O México e o Uruguai, no entanto, oferecem assistência para mediar uma solução política para a crise.