"No Reino Unido nossos veículos de informação- o RT e a Sputnik- são perseguidos, seu direito ao trabalho, à coleta e divulgação de informações estão limitados. Tal força o lado russo a prestar a maior atenção à mídia britânica [que opera na Rússia] no que tange a saber se esta está de acordo com a legislação russa", afirmou o porta-voz.
"As limitações de estrangeiros e cidadãos com passaportes estrangeiros possuírem meios de imprensa é uma prática que existe em vários países do mundo. O teto [máximo] de propriedade pode variar, mas a própria ideia é absolutamente correta, ela é justificada. A mídia tem direito de liberdade de expressão, mas além disso, ela tem certa responsabilidade. É um recurso fortíssimo", afirmou.
Em dezembro de 2018, o Serviço Federal de Supervisão de Comunicações, Tecnologia da Informação e Mídia (Roskomnadzor, sigla em russo), iniciou procedimentos em relação ao canal BBC World News, que opera inclusive no território russo, bem como em relação aos canais da BBC na Internet, para verificar se estes estão de acordo com a legislação russa.
As medidas foram iniciadas em conexão com a situação relacionada à decisão do Escritório de Comunicações do Reino Unido (Ofcom) sobre a alegada violação pelo canal RT das regras de transmissão.