"[Iranianos] estão aumentando a sua capacidade em mísseis de cruzeiro, aumentando a sua capacidade em mísseis balísticos, aumentando a sua capacidade em sistemas de superfície autónomos, tudo isto que vemos é de natureza ofensiva e desestabilizadora", disse o vice-almirante.
Durante uma reunião na quarta-feira (13), Malloy afirmou a repórteres no Bahrein que o Irã está usando as hidrovias da região para exportar "materiais, armas e mísseis para seus seguidores regionais, a fim de difundir sua versão dessa região, com eles [iranianos] como força dominante", além de acusar Teerã de contrabando de armas e mísseis.
"Já os vimos no mar Vermelho com sistemas não tripulados, aéreos e de superfície, já os vimos usando o transporte marítimo para exportar seu modelo da região com eles no comando, desestabilizando os países que podem se opor a seu modo de pensar", complementou.
Por ser uma das rotas petrolíferas mais importantes do mundo, a zona marítima em que o Irã opera (que inclui o estreito de Ormuz, que liga o golfo de Omã ao golfo Pérsico), é a via através da qual passa mais de um terço de todo o petróleo bruto transportado por via marítima.