Sua declaração foi efetuada durante uma importante conferência sobre o Oriente Médio na Polônia.
"O regime autoritário de Teerã […] defende abertamente a destruição do Estado de Israel. O próprio aiatolá Khamenei disse: 'É a missão da República Islâmica do Irã apagar Israel do mapa'. Além de sua retórica odiosa, o regime iraniano defende abertamente outro Holocausto e busca os meios para alcançá-lo", disse o vice-presidente americano.
"É uma medida precipitada que só fortalecerá o Irã, enfraquecendo a UE e criando ainda mais distância entre a Europa e os EUA […] Chegou o momento de os nossos parceiros europeus se retirarem do acordo nuclear com o Irã e se juntarem a nós enquanto exercemos a pressão econômica e diplomática necessária para dar ao povo iraniano, à região e ao mundo a paz, segurança e liberdade que merecem", adicionou.
Quanto ao 40º aniversário da Revolução Islâmica, comemorado no dia 11 de fevereiro, Pence prometeu exercer a máxima pressão sobre o país.
"Há quarenta anos, neste mês os mulás [clérigos mulçumanos] tomaram o controle daquele país […] Hoje, as sanções econômicas dos Estados Unidos contra o Irã são as mais duras da história, e serão ainda mais duras até que o Irã mude seu comportamento perigoso e desestabilizador."
Entretanto, o vice-comandante do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã, general de brigada Hossein Salami, declarou anteriormente que "a estratégia do Irã é remover o regime sionista do mapa político, e os israelenses contribuem para isso com suas atividades criminais".
A conferência sobre o Oriente Médio surge em meio às relações tumultuosas entre o Irã e Israel, com Tel Aviv preocupada com as alegadas tentativas de Teerã de expandir sua influência na região e de estabelecer uma presença militar permanente na Síria.