O Pentágono fez alçar seus aviões de combate furtivos, encarregados de romper as defesas antiaéreas inimigas no primeiro dia de uma guerra potencial, escreveu a edição na sexta-feira (15).
Os exercícios foram conduzidos com apoio do navio de assalto anfíbio USS Wasp da Marinha norte-americana.
Já os caças F-22 Raptor teriam treinado para operações de primeiro dia, o que indica que as capacidades de invisibilidade do F-35 não são tão perfeitas como se esperava.
Os B-2 são capazes de transportar bombas nucleares de gravidade, bem como "penetradoras de artilharia maciças", ou GBU-57, consideradas as maiores bombas não nucleares do arsenal americano (elas são quase 1,5 vez mais pesadas que a infame "mãe de todas as bombas" — a GBU-43/B).
Happy Burner / F-35 Friday! pics by @FrankCrebas #323TES #F35OT #F35Friday pic.twitter.com/o78TkkRYYW
— 323 TES OPS (@pbsmaal) 9 de fevereiro de 2019
Em um combate hipotético, os caças F-22 e os bombardeiros B-2 estão encarregados de quebrar as defesas inimigas no primeiro dia de uma guerra, abrindo caminho para os caças menos furtivos, escreve a edição.
Os B-2 passaram o tempo perto do Havaí "saindo para um espaço aéreo e praticando ameaças realistas", com um F-22 de cada lado, disse ao site o tenente-coronel Robert Schoeneberg, acrescentando que a área de responsabilidade do Pacífico "é de alta importância nos últimos tempos" e que "ela continuará sendo de alta importância".
Segundo escreve o site, Pequim apresentou uma solução tecnológica destinada a anular a vantagem de baixa visibilidade dos aviões americanos.
"A China está instalando sistemas de defesa antiaérea em rede que podem coordenar as imagens de radar a partir de vários locais em uma área como o mar do Sul da China", disse Bryan Clark, membro sênior do Centro de Avaliações Estratégicas e Orçamentárias.
A B-2 Spirit deployed from Whiteman Air Force Base, Mo., conducts aerial refueling near Joint Base Pearl Harbor-Hickam, Hawaii, during an interoperability training mission Jan. 15, 2019. pic.twitter.com/LYvii9qlKZ
— Ron Eisele (@ron_eisele) 8 de fevereiro de 2019
B-2 Spirit, da Base de Whiteman da Força Aérea dos EUA, conduz reabastecimento aéreo perto da base Joint Base Pearl Harbor-Hickam, no Havaí, durante missão de treinamento de interoperabilidade em 15 de janeiro de 2019
"Isso poderia permitir que os radares vejam os F-35B ou outros aviões de baixa visibilidade […] e compartilhassem essa informação com lançadores [de mísseis terra-ar] em outros lugares da região para atacar os F-35B", acrescentou.
A disputa sobre o mar do Sul da China começou depois que Pequim reivindicou a maior parte dessas águas.
A B-2 Spirit #stealth bomber integrated with #F22 #Raptors aircraft during a @USSTRATCOM Bomber Task Force training mission. @USAirForce @IndoPACOM #B2flyingsince89 pic.twitter.com/clX3T4d1V5
— PACAF (@PACAF) 17 de janeiro de 2019
Bombardeiro furtivo B-2 Spirit integrado com a aeronave F22 Raptor durante missão de treinamento da força-tarefa americana
As exigências chinesas foram contestadas por vários países da região, e os EUA desde então interferiram repetidamente na disputa, dizendo que estão conduzindo operações de "liberdade de navegação" nessas águas.