EUA estão preparando intervenção militar na Venezuela, diz secretário de Segurança russo

© REUTERS / Carlos Garcia RawlinsManifestantes entram em conflito com a polícia durante manifestação para exigir um referendo para destituir o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em Caracas, 1º de setembro de 2016
Manifestantes entram em conflito com a polícia durante manifestação para exigir um referendo para destituir o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em Caracas, 1º de setembro de 2016 - Sputnik Brasil
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Enviando militares à Colômbia e Porto Rico, os EUA estão preparando uma intervenção militar na Venezuela, disse o secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Nikolai Patrushev.

Segundo Patrushev, a Venezuela não aceitou a ajuda humanitária americana porque entende que Washington planeja derrubar o presidente legítimo Nicolás Maduro.

"Manifestando sarcasmo e arrogância em relação ao povo venezuelano, os EUA estão preparando uma intervenção militar em um Estado soberano", disse ele em uma entrevista ao jornal russo Argumenty i Fakty.

Para Patrushev, "o envio das forças especiais americanas ao território de Porto Rico, o desembarque de unidades das Forças Armadas dos EUA na Colômbia e outros fatos revelam claramente que o Pentágono está reforçando seu agrupamento de tropas na região para usá-las na operação para remover do poder o atual presidente legitimamente eleito [Nicolás] Maduro".

"A grave situação humanitária no país a que se refere Washington foi causada precisamente pelas sanções e embargo americanos. Neste contexto, está sendo impingida sua ajuda humanitária", afirmou o secretário.

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Ele sublinhou também que a Rússia aceitou a proposta dos EUA para realizar consultas sobre a Venezuela, mas eles próprios "evitam-nas sob falsos pretextos, adiando os prazos acordados".

No sábado (23), a oposição venezuelana tentou fazer entrar na Venezuela, a partir do Brasil e da Colômbia, a chamada ajuda humanitária que inclui medicamentos e alimentos dos EUA e outros países.

As autoridades venezuelanas rejeitaram as entregas da ajuda patrocinada pelos EUA e afirmaram que as declarações sobre a crise humanitária se destinam a justificar uma invasão da Venezuela.

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