De acordo com o Ministério, o campo está cercado por uma vala e uma cerca, controlado por jihadistas que se recusam a autorizar que refugiados deixem as instalações.
"De fato, o campo há muito tempo perdeu seu status, transformando-se em uma reserva com reféns forçados. Um cemitério com 300 covas 'frescas' foi encontrado no lado sul da cerca do acampamento", disse o comunicado do ministério.
Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, os moradores do campo estão enfrentando más condições sanitárias.
"Os aterros estão localizados perto de casas residenciais. Não há lojas de alimentos e postos de refeições. A troca de alimentos e outros produtos ocorre em mercadinhos espontâneos, controlados por jihadistas", acrescentou o comunicado.
Минобороны России продолжает отслеживать обстановку в лагере беженцев «Эр-Рукбан»https://t.co/M31t2eon4B#Минобороны #Сирия #ЭрРукбан #ООН pic.twitter.com/ov8I0jvzKR
— Минобороны России (@mod_russia) March 5, 2019
Em janeiro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) denunciou que as pessoas vivendo nestes campos estavam "em condições deploráveis" e se tornavam "presas fáceis" de terroristas. O suprimento limitado de água, o clima extremamente frio e o mau funcionamento das instalações de saúde contribuem para o aumento das doenças, que incluem a gripe, o sarampo, a tuberculose e as doenças respiratórias crônicas, de acordo com a OMS.