Sob a gestão de Powell, o FED (que funciona de forma equivalente a um banco central) já havia elevado os juros básicos dos EUA em dezembro para a faixa de 2,25% a 2,5%. A decisão foi recebida com desgosto pelo presidente americano, Donald Trump, que anteriormente já tinha citado a política de juros do banco como a maior ameaça ao mandato dele.
Desde então, o FED parece ter abandonado novos aumentos temendo a desaceleração do mercado doméstico e internacional. Aumentar juros faz fluir dólares aplicados em outros mercados para os EUA, mas estimula a poupança em detrimento do investimento, fazendo com que a economia retraia.
Uma mudança na política atual do banco só aconteceria no quarto trimestre, indicou Powell, citando que dirigentes devem terminar o processo por volta desse período.
"Por um lado, estamos voltando ao normal pré-crise. Por outro, as coisas serão diferentes", disse Powell. "O mundo mudou na última década e tentar recriar o passado não seria nem prático, nem sábio".