Ele sublinhou também que os Estados Unidos vão considerar essas ações provocativas e "uma ameaça direita à paz internacional e à segurança na região".
"Advertimos veemente os atores de fora do Hemisfério Ocidental contra a instalação de forças militares na Venezuela ou em qualquer outro lugar no Hemisfério na tentativa de estabelecer ou expandir operações militares", revelou ele.
Ele acusou também o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, de estar tentando permanecer no poder usando "o pessoal e o equipamento militares russos". Bolton declarou que os EUA continuarão protegendo seus interesses no Hemisfério Ocidental.
O assessor do presidente russo, Yuri Ushakov, por sua vez, afirmou que a colaboração entre a Rússia e a Venezuela decorre "no quadro de relações normais com o governo legítimo" da Venezuela.
O desembarque de aviões militares russos An-124 e Il-62 na Venezuela em 23 de março foi criticado pelos EUA. O vice-presidente, Mike Pence, chamou de "provocação indesejável", enquanto o presidente dos EUA, Donald Trump, declarou que "a Rússia deve sair" da Venezuela, acrescentando que todas as opções estão sendo avaliadas.