A mídia, citando o site de notícias South Front, fez referência a fotos recentemente publicadas que supostamente mostram as consequências do bombardeio de Aleppo, que inclui especificamente uma imagem dos supostos destroços de uma bomba GBU-39 de pequeno diâmetro (SDB).
A bomba, que tem um alcance operacional de 110 quilômetros, foi melhorada para poder atingir alvos móveis, o que "pode ser feito por um avião que voe a alta velocidade e altitude", segundo a agência.
"Este tipo de avião será um alvo fácil para os sistemas de defesa aérea de longo alcance das Forças Armadas sírias, como os sistemas de defesa aérea S-200. Assim, a Força Aérea de Israel teria que acionar caças furtivos multifuncionais F-35 para usar as bombas GBU-39 contra alvos na Síria", para dessa forma evitar a deteção pelas defesas aéreas sírias, afirmou a mídia.
O Exército israelense não confirmou nem desmentiu o ataque aéreo em questão, ocorrido depois de os aviões de combate israelenses terem atacado em janeiro supostos alvos iranianos na Síria, que incluíam armazéns de munições no Aeroporto Internacional de Damasco.
As autoridades israelenses têm repetidamente advertido que o Estado judeu não permitirá que o Irã consiga uma base militar na Síria. Teerã negou ter essa intenção, insistindo que só enviou conselheiros militares à Síria para ajudar Damasco a combater o terrorismo.
Em 2018, o chefe da Força Aérea de Israel, comandante Amikam Norkin, afirmou que Israel se tornou o primeiro país do mundo a realizar um ataque usando o caça furtivo F-35 fabricado nos EUA.