"Ainda não há nenhuma fábrica que construa estes caças, ainda não foi construida. Além disso, neste momento a Bulgária pode fazer decolar 30 aviões. Este acordo só vai injetar US$ 2 bilhões (R$ 7,7 bilhões) na economia dos EUA, e nós não assustaremos ninguém com esses oito aviões", disse Petkov, segundo uma publicação no site do seu partido.
Esses US$ 2 bilhões incluem a compra dos caças, equipamentos para sua manutenção em terra, formação de pilotos e engenheiros, armas e a sua manutenção por três anos.
Em dezembro de 2018, uma comissão de especialistas do Conselho de Ministros da Bulgária, entre os caças suecos Gripen, os italianos Eurofighter e os americanos F-16V, que lhes foram propostos, escolheu os últimos. O projeto, proposto pelo governo, previa que durante os primeiros dois anos a Bulgária receberia dois dos oito caças.
No entanto, o fabricante do F-16V, a Lockheed Martin, disse que não podia garantir as entregas nesse período. Segundo o site Fakti.bg, os aviões serão produzidos em uma nova fábrica localizada no estado americano da Carolina do Sul que, segundo a mesma mídia, ainda deverá ser construída.
O presidente da Bulgária, Rumen Radev, também criticou a decisão do governo, caracterizando-a como o "triunfo do lobismo". Atualmente a Força Aérea da Bulgária dispõe de aviões soviéticos MiG-21, MiG-29 e Su-25, helicópteros Mi-24 e Mi-17, aviões de transporte An-30, An-26 e An-2. Os F-16 substituiriam os caças MiG-29.