"Em nossos exercícios, quando lutamos contra a Rússia e China, os azuis saem derrotados", afirmou o analista da Corporação RAND, David Ochmanek, ao Breaking Defense.
O analista ainda refere que as bases americanas são vulneráveis a ataques com mísseis de longo alcance, fazendo com que as coisas que se baseiam em infraestrutura sofisticada, como pistas e tanques de combustível, enfrentarão tempos difíceis, opina Ochmanek.
Com isso, as forças americanas ficam demasiado dependentes de instalações e grandes navios vulneráveis, tornando irrelevante a alta tecnologia das aeronaves furtivas que voam a partir das bases e navios, disse Robert Work, ex-vice-secretário de Defesa.
O aumento da vulnerabilidade das forças norte-americanas também eleva a necessidade de obter fundos extra do Congresso para tentar reorganizar seus métodos de projeção de força. Segundo Ochmanek, as forças norte-americanas precisariam de um fundo aproximado de US$ 24 bilhões (R$ 92 bilhões) por ano, durante cinco anos, para se prepararem para enfrentar o poderio russo e chinês.
Entretanto, ao invés de aperfeiçoar seus equipamentos, os EUA parecem estar procurando meios de cortar os gastos, tornando suas forças ainda mais vulneráveis, ou seja, caso os EUA queiram elevar seu nível militar para competir com a China e Rússia, teriam de investir em nas melhores propostas, principalmente caso pretendam afundar 350 navios chineses e destruir 2.400 blindados russos nas primeiras 72 horas de uma guerra.