Washington negocia instalação de lançadores múltiplos de foguetes nas Filipinas, diz mídia

CC BY 2.0 / Fort Bragg / Operation Vulcansistemas lançadores múltiplos de foguetes de alta mobilidade (HIMARS)
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Os EUA e as Filipinas estão alegadamente negociando a instalação de sistemas lançadores múltiplos de foguetes de alta mobilidade (HIMARS) para fazer frente à militarização das ilhas artificiais no mar do Sul da China por parte de Pequim.

Recentemente, especialistas em segurança regional informaram o jornal South China Morning Post que as negociações estão em curso e que os dois países ainda não conseguiram chegar a um acordo porque os sistemas americanos são muito caros para Manila. 

Segundo um dos especialistas entrevistados pela edição, se o acordo entre os dois países for assinado, o sistema de mísseis desenvolvido pela empresa Lockheed Martin será capaz de atingir facilmente as ilhas artificiais da China no arquipélago Spratly (o sistema é capaz de alcançar alvos a uma distância superior a 300 quilômetros).

"Para o exército dos EUA no Pacífico, o M142 HIMARS é uma capacidade no âmbito da nossa organização, especificamente da 17ª brigada de Artilharia, que treinamos e usamos para manter a nossa prontidão de combate em geral", disse Derrick Cheng, porta-voz das forças dos EUA no Pacífico, que opera os sistemas de mísseis na região.

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Entretanto, Cheng não comentou os relatos sobre as negociações entre os EUA e as Filipinas sobre a instalação dos HIMARS na região. 

O Centro para Nova Segurança Americana (CNAS) publicou um relatório em 20 de março, no qual insta os EUA a instalarem os HIMARS nos países da região para “mostrar a flexibilidade e variabilidade da presença militar rotativa dos EUA na região”.

Patrick Cronin, um dos autores do relatório, apontou que o HIMARS “seria a melhor opção contra alvos fixos como as ilhas artificiais”.

A China reivindica a soberania sobre todo o mar do Sul da China, uma via marítima internacional com tráfego de carga de petroleiros, cabos de comunicação submarinos, áreas que são igualmente reivindicadas por pelo menos seis outras nações.

Os EUA enviam frequentemente navios de guerra através desta via marítima, por vezes em conjunto com nações aliadas, algo que Washington chama de exercícios de "liberdade de navegação".

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