Uma das fontes mais seguras de informação até agora sobre a trajetória do voo e sua possível localização têm sido as comunicações via satélite da Boeing.
A companhia aérea malaia informou que havia perdido o contato com a aeronave 38 minutos após a decolagem e que o avião ficou eletronicamente "escuro". Após uma hora, quando o voo 370 sobrevoava o oceano Índico, o seu sistema de satélite fez um pedido inesperado de "logon" a um satélite.
Há hipóteses e pesquisadores que sugerem que o avião provavelmente estava operando em piloto automático enquanto voava para o sul porque viajava em linha reta.
Para o escritor americano e jornalista científico Jeff Wise "a grande incógnita foi o que aconteceu entre as 18h28 e as 19h41, quando a comunicação por satélite foi ligada", disse ao Daily Express.
"Teria o avião feito uma única volta ou voado em círculos, ou talvez até aterrissado em algum lugar, e então decolado novamente?", questionou o jornalista.
Wise considera que, se o avião tivesse pousado e decolado novamente, isso poderia ter acontecido na Malásia ou em outro lugar próximo, como na Tailândia, Indonésia, Camboja ou Vietnã.
Em maio de 2018, o governo da Malásia desistiu das tentativas de busca do voo fatal após anos de procura. Uma empresa privada de exploração de leitos marinhos dos EUA, a Ocean Infinity, também realizou uma busca sem êxito.
O desaparecimento do voo MH370 aconteceu no dia 8 de março de 2014, quando voava de Kuala Lumpur para Pequim com 239 passageiros a bordo.