"O objetivo dos EUA no Iraque está além da mera presença militar […] Eles estão atrás de interesses de longo prazo, bem como de estabelecer um governo como os governos militares que se formaram após a ocupação do Iraque", disse o aiatolá Ali Khamenei ao primeiro-ministro do Iraque Adil Abdul-Mahdi durante seu encontro em Teerã.
"O governo iraquiano deve fazer algo [para] que as forças militares americanas deixem o Iraque o mais rápido possível", disse ele, citado pelo canal de televisão Press TV.
Enquanto os legisladores iraquianos estão alegadamente discutindo um projeto de lei que exige a retirada completa dos militares americanos, Washington se recusa a deixar o país, declarando que, sem sua presença, o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia) inevitavelmente ressurgiria — e que o Iraque é um recurso crucial dos EUA para "monitorar" o Irã.
"Eles canalizaram dinheiro, armas e equipamentos ao Daesh em um momento em que [os terroristas] ocuparam Mossul e agora, quando o Iraque venceu o Daesh, eles estão falando palavras amigáveis", afirmou o líder iraniano.
Com a ascensão do Daesh, os EUA enviaram suas forças ao Iraque, depois eles "quase" retiraram suas tropas em 2011. Por enquanto, Washington pretende manter indefinidamente cerca de 5.200 militares no Iraque.