O novo bombardeiro hipersônico recebeu a designação SR-72, sendo o sucessor do SR-71 Blackbird (Pássaro Preto), utilizado entre 1964 e 1998, e chamado assim devido a uma configuração específica e tinta preta. O Blackbird, sendo um dos mais rápidos aviões ao longo da história, utilizou pela primeira vez a tecnologia furtiva.
Segundo The National Interest, a relação custo-benefício de um bombardeiro hipersônico é discutível.
Este "certamente careceria de características furtivas, já que o calor gerado durante o voo a velocidades tão altas tornaria a aeronave altamente visível para os sensores e queimaria os materiais absorventes de radar. Assim, os adversários seriam capazes de detectar a aproximação do bombardeiro, mesmo que tenham relativamente pouco tempo para reagir", apontou.
Embora possa superar as capacidades dos mísseis de defesa aérea contemporâneos, o SR-72 estimularia ainda mais o desenvolvimento de mísseis superfície-ar capazes de atingir alvos hipersônicos, segundo a edição.
O bombardeiro também exigiria o desenvolvimento dispendioso de munições projetadas para lançamento em velocidades tão altas, ressaltou The National Interest.
No momento, um dos principais bombardeiros dos EUA é o B-1, desenvolvido nos anos 1980 e 1990 como portador de armas nucleares, possuindo geometria de asa variável.