O presidente venezuelano criticou fortemente o vice-presidente dos EUA por este ter comparado o atual governo venezuelano com o da Alemanha nazista.
"Hoje ele [Pence] foi à ONU para declarar que sou Adolf Hitler e que o mundo deveria unir-se como se uniu contra Adolf Hitler. Acredito que Adolf Hitler está no outro lado. Os supremacistas, os fascistas, os racistas não estão governando na Venezuela, estão governando no Norte", afirmou Maduro.
Além disso, Maduro negou que, no Conselho de Segurança, Pence tenha ameaçado a Venezuela com uma invasão militar.
Da mesma forma, o chefe de Estado lembrou ao governo de Donald Trump que, na Venezuela, o presidente não é escolhido por um funcionário dos EUA.
"Hoje [Mike Pence] fez um discurso como candidato presidencial dos EUA […] eles acreditam no império que manda, que governa, que derruba e coloca [no poder]. Não, senhor Pence, na Venezuela o presidente não é colocado por si", declarou Maduro.
Em 21 de janeiro, na Venezuela tiveram início protestos em massa contra o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, logo depois de ele assumir o segundo mandato presidencial.
Em 23 de janeiro, o líder da oposição do país, Juan Guaidó, se autoproclamou presidente interino, tendo sido apoiado pelo Brasil, EUA e vários outros países. Maduro recebeu o apoio de tais países como a Rússia, México, China, Turquia, Indonésia e outros.