Rodrigo Maia seria "Botafogo" e "Inca" nas planilhas. Já o pai, César Maia, seria o "Despota".
O advogado Ary Bergher, que atende Rodrigo e Cesar Maia, não quis se manifestar e alegou que o caso corre em segredo, embora o caso seja público.
Segundo Dodge, a perícia mostrou ordens de pagamentos de R$ 2,050 milhões aos dois políticos, sendo R$ 1,4 milhão de pagamentos efetivados.
"Tendo em vista que os colaboradores indicaram os números dos telefones utilizados nas tratativas mantidas com os investigados (fls. 38/43), mostra-se relevante a obtenção dos históricos de cadastro dos terminais telefônicos utilizados por César Maia, por Rodrigo Maia e por João Marcos Cavalcanti de Albuquerque, providência já requerida pela autoridade policial, por meio dos ofícios de fls. 490/495, endereçados às empresas de telefonia", concluiu a procuradora.
Um dos delatores, segundo imprensa, disse ter entregado dinheiros pessoalmente a Rodrigo Maia no apartamento dele em 2008.