Durante visita, Pompeu falou sobre o apoio do governo norte-americano aos refugiados, exigiu, não uma, mas várias vezes a renúncia de Nicolás Maduro e ameaçou impor novas sanções à Venezuela. Para a revista baseada em Washington, as declarações de Pompeo mostram ausência de plano claro do secretário de Estado.
Militares venezuelanos não quiseram apoiar Guaidó nem quando os EUA se mostram ao lado do oposicionista nem quando norte-americanos tentaram invadir o país caribenho usando "ajuda humanitária" e instigando a oposição a se posicionar contra Maduro.
A revista norte-americana ressalta que os EUA querem pôr fim à crise na Venezuela, mas não conseguem manter conversações com Maduro depois de declararem a presidência dele ilegítima. A confusão na política norte-americana é ainda mais agravada com a “dança diplomática” de influência na América Latina que Washington está empenhado a seguir com Moscou e Havana, escreve a revista.
A Venezuela está sofrendo grave crise política desde janeiro. Junto com outros países ocidentais, os EUA apoiam Juan Guaidó, que se proclamou presidente interino da Venezuela. Ao mesmo tempo, Rússia, China e Turquia, entre outros, apoiam o presidente constitucionalmente eleito, Nicolás Maduro, criticando o amplo apoio ocidental a Guaidó.