Ao saber das intenções do Egito, os EUA alertaram o país que, se mantivesse a intenção e não cancelasse a aquisição destes caças, os egípcios sofreriam sanções econômicas norte-americanas.
A compra pelo Egito desses novos e modernos caças eliminaria sua inferioridade perante os seus vizinhos e clientes norte-americanos, como Israel e Arábia Saudita, que possuem caças F-15 Eagle e F-14, além da Argélia, conforme o portal Military Watch.
Aparentemente, os EUA se sentem ameaçados pelo possível aumento de capacidade da Força Aérea egípcia, já que o país passaria a representar um desafio para as forças da Argélia ou de clientes do Ocidente, como a Arábia Saudita e Israel. E isso seria algo ruim para os norte-americanos.
Entretanto, os caças Su-35 podem revolucionar as capacidades de combate das forças egípcias, fornecendo condições suficientes para o Egito poder ameaçar os caças e aeronaves de apoio de seus inimigos.
Por ser um caça de superioridade aérea, o Su-35 seria um rival forte para os interesses dos EUA na região, já que o Egito ficaria fortalecido e já não estaria em desvantagem, como tem sido nos últimos tempos.
O Egito deixa claro que pretende reforçar suas forças militares, e é por isso que o país adquiriu sistemas antiaéreos S-300V4 e tanques T-90, ambos os equipamentos sendo russos.
Com isso, os EUA procuram uma forma de impedir esse fortalecimento egípcio, que acabaria com a sua dependência dos norte-americanos. Por isso, os EUA tentam ameaçar a economia egípcia com sanções, pois sabem que são incapazes de fornecer equipamentos com as mesmas capacidades dos equipamentos russos.