Neste domingo (28), a emissora estatal IRIB comunicou que a intenção do premiê iraniano de abandonar o acordo, destinado a impedir a disseminação das armas nucleares, estava entre as "numerosas opções" disponíveis.
"As escolhas da República Islâmica são inúmeras, e as autoridades do país estão as considerando [...] e deixar o TNP é uma delas", disse Zarif.
O movimento vem depois que a administração Trump anunciou novas medidas no dia 22 de abril para impedir as exportações de petróleo iraniano, removendo as exceções à proibição imposta aos compradores de petróleo bruto iraniano, incluindo norte-americanos.
Dessa forma, se a partir de 2 de maio a Índia, Itália, Grécia, Japão, Coreia do Sul, Turquia, China e a ilha chinesa de Taiwan continuarem comprando petróleo do Irã, Washington ativará sanções contra eles.
Desde novembro de 2018, esses Estados não eram abrangidos temporariamente pelas sanções "petrolíferas" dos EUA, a fim de reduzirem gradualmente as suas importações de petróleo bruto iraniano.