Arábia Saudita está pronta para substituir Irã nas exportações de petróleo, diz ministro

© AP Photo / Fernando LlanoPoço de petróleo na Venezuela (foto de arquivo)
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O ministro da Energia da Arábia Saudita, Khalid al-Falih, garantiu que o reino está pronto para atender à demanda global por petróleo, depois que expirarem as isenções concedidas por Washington aos compradores de petróleo iraniano.

"Confirmo nosso compromisso de atender a todos esses pedidos [para substituir o petróleo iraniano]. Mas, ao mesmo tempo, faremos essa parte restante do acordo da OPEP, vamos nos ater a ela. Nós não precisamos voluntariamente exceder os limites estabelecidos", disse Falih à Sputnik. Ele observou que as exportações iranianas não foram significativas.

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"O único indicador que tenho é a demanda dos consumidores por petróleo saudita [...] Esses números são moderados no momento, a demanda é saudável, não há nada para se preocupar [...] Não há escassez no mercado [de petróleo global]", afirmou.

Segundo o ministro, a produção de petróleo saudita até o final de maio ficará abaixo do patamar estabelecido no acordo global. Isso é "significativamente menor" que 10 milhões de barris, com exportações abaixo de sete milhões de barris no próximo mês, explicou.

"Estamos confortáveis com a situação geral do mercado [de petróleo global]. É saudável, é bem suprido, nada para se preocupar", complementou Falih.

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Um acordo global sobre a produção de petróleo liderado pela Rússia e pela Arábia Saudita pode ser estendido até o final de 2019, explicou o ministro sem especificar se ou quanto os níveis de produção podem mudar.

“Vamos olhar para os estoques de [petróleo global] - eles são mais altos ou mais baixos do que o nível normal e ajustaremos o nível de produção de acordo. Com base no que vejo agora [...] estou ansioso para dizer que haverá algum tipo de acordo", comentou.

No ano passado, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), a Rússia e outros produtores concordaram em reduzir a produção em 1,2 milhão de barris em um esforço para aumentar os preços do petróleo.
Eles se reunirão de 25 a 26 de junho para decidir se estenderão o acordo.

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