"Exigimos que o Departamento de Estado dos EUA cumpra suas obrigações como signatários da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas e proteja a construção da antiga embaixada venezuelana em Washington, pois nosso governo protege as instalações deles em Caracas", escreveu Arreaza.
Exigimos al Departamento de Estado de EEUU cumplir con sus obligación como signatarios de la Convención de Viena sobre Relaciones Diplomáticas y proteger el edificio de la antigua embajada de Venezuela en Washington, tal como nuestro Gobierno protege sus instalaciones en Caracas
— Jorge Arreaza M (@jaarreaza) May 2, 2019
Embora não haja mais funcionários na instalação, localizada no distrito histórico de Georgetown, Washington, DC, dezenas de ativistas passaram a residir no complexo nas últimas semanas para evitar que associados do autoproclamado presidente interino, Juan Guaidó, ocupassem o prédio alegando representar interesses diplomáticos venezuelanos nos EUA.
Arreaza disse na semana passada em uma coletiva de imprensa nas Nações Unidas que o "Coletivo de Proteção da Embaixada" era "convidado" do governo venezuelano e não estava invadindo o prédio.
No entanto, quando Guaidó convocou venezuelanos a irem para as ruas na terça-feira em uma revolta contra o presidente Nicolás Maduro, líderes da oposição e seus partidários também convergiram para a embaixada de Washington, DC. A polícia federal americana foi acionada para manter os dois grupos de manifestantes separados.
Secret Service have now arrested @ArielElyseGold for attempting to throw food up to members of the embassy protection collective, who are out of supplies. pic.twitter.com/XvYNmNGCwb
— Anya Parampil (@anyaparampil) May 2, 2019
Na quinta-feira, a polícia do Serviço Secreto dos EUA prendeu Ariel Gold, co-diretor nacional do Code Pink, um dos grupos que ajudaram a formar o coletivo, enquanto ela e outros ativistas tentavam entrar no prédio da embaixada para reabastecer manifestantes com comida.
A polícia, porém, deixou que os manifestantes da oposição circulassem livremente pela estrutura, onde destruíram as câmeras de segurança e desfiguraram a lateral do prédio. A polícia acabou permitindo que alguns alimentos entrassem, mas Gold continua sob custódia.