A iniciativa que busca combater a crise econômica no país foi apoiada pela União Cívica Radical (UCR), aliada de Macri.
Quem também se manifestou a favor das medidas foi o senador Miguel Ángel Pichetto, presidente do Bloco Justicialista. "O governo deveria convocar um grande acordo com todos os opositores, durante muito tempos não quiseram dialogar, apesar das oportunidades que se apresentaram", enfatizou o senador em sua conta no Twitter.
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— Miguel Ángel Pichetto (@MiguelPichetto) May 3, 2019
El gobierno debería convocar a un gran acuerdo con todos los opositores, durante mucho tiempo no quisieron dialogar a pesar de las oportunidades que se le presentaron. pic.twitter.com/jsBbbCusV9
O deputado Sérgio Massa, líder peronista do Frente Renovador, também afirmou na semana passada que a coalizão do governo deveria convocar todas as forças de oposição para enfrentar a crise econômica que o país atravessa.
"Não se deve brincar com as expectativas do povo", diz opositor
O possível presidenciável e ex-ministro da Economia, Roberto Lavagna, desdenhou da proposta do poder Executivo. Ele argumentou que os pontos propostos sequer mencionam o crescimento econômico do país.
As eleições na Argentina serão realizadas em 27 de outubro deste ano e tem como principais candidatos a ex-presidente Cristina Kirchner, líder das pesquisas, o atual presidente Maurício Macri, em segundo nas pesquisas, além do ex-ministro Roberto Lavagna, que figura em terceiro nas sondagens.
A liderança de Cristina Kirchner nas pesquisas refletiu na política brasileira. O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, demonstrou preocupação em vídeo divulgado por seu canal esta semana, afirmando que caso Kirchner volte ao poder a Argentina se tornaria uma "nova Venezuela".
Apesar das pesquisas, Macri é o único candidato que já anunciou suas intenções de disputar a presidência.