Migração para Marte é única opção para sobrevivermos, adverte 2º homem a andar na Lua

© Foto / Pixabay / ColiN00BVista de Marte
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Há 50 anos, Buzz Aldrin foi um dos primeiros humanos, a par dos astronautas Neil Armstrong e Michael Collins, que visitou a Lua no âmbito da missão Apollo 11.

Buzz Aldrin apela aos EUA a trabalharem para pôr em pratica a ideia de uma "grande migração da humanidade para Marte", como questão de "derradeira sobrevivência" para os seres humanos, em seu artigo no Washington Post publicado na quarta-feira (1).

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Nesse artigo, ele expressou sua gratidão ao governo de Trump pelo empenho em missões tripuladas à Lua e louvou o vice-presidente Mike Pence pelo apelo à NASA para que regresse à Lua, mas acrescentou que Marte também merece uma atenção séria para a exploração humana.

"Hoje em dia, há muitos países que têm os olhos postos na Lua, desde a China e Rússia até os nossos aliados na Europa e Oriente Médio. Isso é muito bom", escreveu Buzz Aldrin.

Os EUA devem cooperar com outros países desempenhando um papel liderança na exploração da Lua, sublinhou.

"A administração de Trump e o Congresso atual, inspirados por uma sociedade estadunidense impaciente por uma liderança no espaço, podiam iniciar o processo [da exploração de Marte]. O próximo passo pode ser baseado no nosso pouso lunar anterior e ser a criação de assentamentos permanentes na Lua", opina ele.

Aldrin escreveu que, por razões da mecânica orbital, as missões da Terra a Marte são muito complexas.

"A natureza humana, e potencialmente a derradeira sobrevivência da nossa espécie, demanda uma atividade humana continua na exploração do Universo", acha Aldrin, acrescentando que dito de forma simples: "Nós exploramos, ou nós expiramos."

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