Anteriormente, a mídia dos EUA revelou a existência de um novo tipo de bomba Hellfire. A nova bomba, conhecida como R9X, já foi apelidada de "bomba ninja" nos populares anúncios publicitários de facas japoneses da década de 1980.
De acordo com o Wall Street Journal, a bomba de 45 kg foi usada em pelo menos duas ocasiões, na Síria em fevereiro de 2017 e no Iêmen em janeiro de 2019, com os militares dizendo ao jornal que dispararam a arma "cerca de meia dúzia de vezes".
Nas redes surgiram fotos com o objetivo de mostrar as consequências da utilização desta bomba. O jornalista Nick Waters postou fotos de um ataque contra o ex-adjunto do líder da Al-Qaeda, Abu Khayr al-Masri, que foi morto em um misterioso ataque "sem explosão" contra seu veículo em Idlib, Síria, em fevereiro de 2017.
I remember puzzling over these cuts for ages trying to work out what had hit the car of Abu Khayr al-Masri, deputy leader of Al-Qaeda.
— Nick Waters (@N_Waters89) 9 de maio de 2019
Turns out it was a Hellfire missle with fucking swords attached to it. pic.twitter.com/aJW524c1Ph
Lembro-me de ter ficado intrigado com estes cortes durante muito tempo tentando perceber o que tinha atingido o carro de Abu Khayr al-Masri, vice-líder da Al-Qaeda
Acontece que era um míssil Hellfire com a *** de espadas presas a ele
Outros usuários rapidamente escavaram um pouco mais, descobrindo mais fotos e vídeos do ataque a al-Masri.
I remember this strike too — @SMARTNewsAgency had some video of the aftermath as well. https://t.co/DIN4UQTuo5
— Jake Godin (@JakeGodin) 9 de maio de 2019
Feel like I remember either hearing about or seeing at least one other occasion where something similar happened in Syria, but can't remember where or when it was. pic.twitter.com/TZbEE8aXis
Lembro-me também deste ataque — @SMARTNewsAgency também teve alguns vídeos das consequências
Sinto que me lembro de ter ouvido falar ou visto pelo menos uma outra ocasião em que algo semelhante aconteceu na Síria, mas não me lembro onde ou quando foi
O uso de facas e da gravidade pelo R9X lhe dá o potencial de ser consideravelmente mais preciso que o míssil padrão Hellfire AGM-114 e suas variantes, cujas ogivas perfurantes de blindagem, explosões aéreas e capacidades de fragmentação as tornam extremamente mortais e propensas a causar baixas civis, que os militares dos EUA apelidam tipicamente de "danos colaterais".