"Alguns dias atrás vocês viram no mar do nosso Caribe como um navio invasão imperialista tentou chegar o mais perto de nossas águas territoriais, uma provocação contra a Venezuela", disse o presidente durante uma marcha de lealdade militar no Corpo de Fuzileiros Navais em Vargas.
O presidente felicitou os membros da Marinha das Forças Armadas Nacionais por sua atuação contra a incursão do navio americano, que foi expulso em 10 de maio das águas territoriais da Venezuela.
"Após a comunicação via rádio com o USCG James, ele foi instado a mudar de rumo e deixar nossas águas jurisdicionais, instrução que foi cumprida", informou a Marinha em um comunicado.
No dia seguinte, o navio se aproximou de 14 milhas do porto, de onde partiu uma patrulha da Marinha venezuelana para exortá-lo a mudar de rumo, disse o comunicado.
O USCG James é um navio da Guarda Costeira dos EUA que supostamente opera no mar do Caribe.
O incidente ocorreu poucos dias depois de os EUA ameaçaram o governo venezuelano para punir todos os juízes do Supremo Tribunal, se eles não se opuserem ao presidente Maduro.
Além disso, os EUA também ameaçaram com "consequências" se o governo não liberar o deputado Edgar Zambrano, que foi preso em 8 de maio por seu suposto envolvimento na tentativa de golpe contra o presidente Maduro, em 30 de abril.