Segundo Phil Streible, analista de mercado sênior da RJO Futures, também há receios crescentes dos investidores sobre a possibilidade de um corte na taxa de juros.
"Potencialmente, se os retornos desacelerarem, e se a economia global desacelerar o bastante, você pode ver o Fed [Reserva Federal] cortar as taxas, é isso que está dando vida neste momento ao mercado do ouro", disse o analista ao site Kitco News.
Hoje (14), o preço desse metal se estabilizou, sendo negociado a US$ 1.297,60 (R$ 5.190) por onça.
Após a notícia da retaliação tarifária chinesa contra os americanos, o metal precioso ganhou nesta segunda-feira (13) um por cento e atingiu US$ 1.303,26 – que é o valor mais alto em mais de mês.
Devido a uma Reserva Federal pessimista e um dólar americano mais baixo, o metal amarelo continuará a ver uma demanda grande no mês de maio, segundo a analista Orchid Research.
"A incerteza sobre o impacto real na economia dos EUA e na economia chinesa está levando os preços do ouro a subir", afirmou Chintan Karnani, analista-chefe de mercado da Insignia Consultants, adicionando que a tendência geral do ouro é de “alta”, enquanto o metal precioso for comercializado acima da faixa de US$ 1.292 - US$ 1.294.