O Departamento do Estado planeja expandir o seu chamado Programa Europeu de Incentivo à Recapitalização, que implica que Washington ofereça dinheiro a países da Europa de Leste para que eles comprem armamento americano e desistam das armas de fabrico russo e chinês, segundo o portal Defense One.
O site cita uma fonte não identificada do Departamento do Estado que informou que Washington quer que o programa, que já existe há um ano, abranja todo o mundo e ajude os parceiros dos EUA a "se livrarem ou permanecerem afastados do equipamento militar russo e chinês".
De acordo com a fonte, o programa obriga os países a se desfazerem de armas chinesas e russas, darem garantias não comprar armas dos referidos países e destinar alguns dos seus próprios recursos para compra de armas americanas.
Se um país continuar a comprar peças para helicópteros soviéticos e veículos de combate de infantaria, os EUA podem impor sanções.
O objetivo é "incentivar parceiros e aliados para que usem seus próprios fundos para modernização do seu equipamento militar e se desfaçam do equipamento russo. A ideia é que nós podemos conceder assistência militar. E eles depois usam alguma quantidade [de fundos] de parceria militar", disse o oficial.
No âmbito do programa que foi revelado em 2018, o Departamento do Estado já decidiu alocar US$ 190 milhões na implementação do projeto em seis países – Albânia, Bósnia, Croácia, Grécia, Macedônia do Norte, e Eslováquia.
Espera-se que estes países sigam em frente na compra de helicópteros e veículos de combate de infantaria de fabrico americano durante os próximos anos.