Segundo o subsecretário de vigilância em saúde do estado, Alexandre Chieppe, a situação atinge todo o estado, além de focos na capital.
"A gente tem observado um aumento importante de casos de chikungunya tanto na região norte, envolvendo principalmente Campos de Goytacazes, quanto na região noroeste, em que Miracema é o mais afetado", disse o subsecretário, citado pela agência.
Ainda não há vacina contra o chikungunya. No entanto, pessoa que já contraiu a doença é considerada imune a nova infecção pelo vírus. Grande contingente da população não possui imunidade, explicou o subsecretário.
Até 14 de maio deste ano, foram registrados 26.055 casos da doença no estado, contra 20.234 no mesmo período de 2018. Para conter o surto, a Secretaria Estadual de Saúde reforçou as campanhas contra a proliferação do mosquito transmissor Aedes aegypti em escolas e nos meios de comunicação.
Na cidade do Rio, foram registrados 9.251 casos até 13 de maio deste ano, sendo a maior parte deles na zona oeste. A região de Jacarepaguá soma 1.308 casos, seguida por 1.380 na área de Campo Grande, 693 na área de Bangu e 653 na área de Santa Cruz, informou Agência Brasil.