"Tanto o vice-presidente Qishan quanto eu concordamos que a Cosban tem que ser a instância solucionadora de todas as questões que envolvem Brasil e China, até para dar uma organização e método nesse nosso relacionamento", afirmou Mourão aos jornalistas após a reunião.
"As principais questões, que é a verificação das nossas plantas frigoríficas, a questão das aeronaves da Embraer, a questão das sementes geneticamente modificadas, elas foram apresentadas", disse Mourão.
O vice-presidente do Brasil será recebido nesta sexta-feira, na capital chinesa, pelo presidente do país, Xi Jinping.
A China é, desde 2009, o principal parceiro comercial do Brasil. A corrente de comércio bilateral alcançou, em 2018, US$ 98,9 bilhões (exportações de US$ 64,2 bilhões e importações de US$ 34,7 bilhões). O comércio bilateral caracteriza-se por expressivo superávit brasileiro, mantido há nove anos, e que, em 2018, atingiu recorde histórico de US$ 29,5 bilhões, informou Agência Brasil.