A embarcação deverá substituir o porta-aviões Giuseppe Garibaldi no início de 2020. Apesar de o novo porta-aviões de 32.000 toneladas ter sido inicialmente projetado para receber os caças norte-americanos F-35B, a suspensão dos pedidos por parte de Roma e os planos de encerrar a participação italiana no programa de produção dos F-35 coloca em risco o futuro do navio italiano.
O Trieste, assim como o Garibaldi, não possui um sistema de lançamento de catapulta e nem mesmo um convés adequado para acomodar caças como o F-18 Hornet ou o Rafale M, segundo a Military Watch.
Atualmente, o Trieste transporta a bordo caças norte-americanos AV-8B Harrier, da McDonnell Douglas, uma plataforma desenvolvida em 1981 e que está sendo desativada pelo seu principal operador, o Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA.
Com o investimento de mais de € 1 bilhão (R$ 4,5 bilhões) no novo porta-aviões, o governo italiano deverá aprovar a aquisição de um pequeno número de caças F-35B devido às suas capacidades de realizar pouso vertical.
Atualmente, apenas a Grã-Bretanha planeja integrar o F-35B. Entretanto, a Itália pode ser o próximo país a adquirir o novo caça norte-americano.
Destacando que o F-35B é considerado como o mais dispendioso do mundo, tal pode dificultar muito a substituição das atuais aeronaves da Força Aérea italiana.
A Itália tem atualmente 9 caças F-35A em serviço, em um total de 28 encomendados, estando previstos mais 30 jatos F-35B mas que ainda não foram encomendados.