Por sua vez, a China ficou na segunda posição, com a aquisição de 33 toneladas de ouro no primeiro trimestre deste ano. Entretanto, a Rússia e a China não são os únicos países que aumentam suas reservas de ouro.
A Sérvia e as Filipinas também decidiram aderir a esta corrida global ao ouro, em meio a ações no mesmo sentido por parte dos bancos centrais de muitos outros países.
De acordo com o jornal Vecernje Novosti, a Sérvia aumentará suas reservas de 20 para 30 toneladas até ao final de 2019 e, no próximo ano, planeja aumentar as reservas para 50 toneladas como medida de segurança.
Segundo dados atuais do Banco Nacional da Sérvia, as reservas internacionais do país incluem aproximadamente 11 bilhões de euros.
No caso das Filipinas, o Banco Central do país anunciou que foi aprovada uma lei que isenta as pequenas empresas mineradoras do imposto sobre o consumo e imposto de renda, se venderem ouro ao Banco Central, algo que visa aumentar as reservas internacionais do país e prevenir o contrabando de ouro.
Segundo a agência Reuters, as pequenas mineradoras de ouro encontraram uma maneira de contornar os impostos introduzidos em 2011 vendendo ouro no mercado negro, enquanto, por lei, as empresas devem vender todo o metal precioso extraído ao Banco Central do país a preços do mercado mundial.
As reservas de ouro das Filipinas têm se mantido em cerca de 198 toneladas tanto no primeiro trimestre de 2019 como no quarto trimestre de 2018.
Para além da compra de 55,3 toneladas de ouro no primeiro trimestre de 2019, a Rússia reduziu ao mesmo tempo os títulos do tesouro dos EUA que possuía, no âmbito do seu plano de desdolarização.