"Em 29 de maio, o segundo dia de diálogo com a oposição foi concluído na Noruega. O ministro [da Comunicação e Informação] Jorge Rodríguez, o ministro das Relações Exteriores, Jorge Arreaza, e o governador [do estado de Miranda], Hector Rodríguez, estavam presentes lá", de acordo com a assessoria de imprensa de Nicolás Maduro, tendo sido suas palavras citadas pelo jornal El Nuevo Herald.
"Eu nomeei uma delegação, e nós estamos negociando secretamente há dois ou três meses, e agora estamos sentados [à mesa de negociações] na Noruega. Quero um acordo de paz para a Venezuela. Peço apoio do país, do chavismo e da pátria […] Nosso caminho é o diálogo, o respeito à Constituição, a paz, a democracia, o desenvolvimento e a solução de problemas", declarou Maduro.
O governo norueguês disse que "os partidos se mostraram empenhados em avançar na busca de uma solução acordada e constitucional para o país, que inclui questões políticas, econômicas e eleitorais".
A Venezuela vem sofrendo uma grave crise política desde o final de janeiro, quando o líder da oposição, Juan Guaidó, se declarou presidente interino ilegalmente em uma tentativa de expulsar Maduro do poder. Washington e aliados, como Brasília, apoiaram Guaidó e pediram a demissão de Maduro. China, Bolívia, Rússia, Turquia e muitos outros países expressaram apoio a Maduro como o único presidente legítimo da Venezuela.