"Exigimos que os representantes britânicos, assim como seus colegas ocidentais, adotem apenas informações verificadas em suas avaliações", afirmou a declaração da embaixada russa no contexto das recentes declarações britânicas.
O documento observa que Moscou rejeita todas as acusações de ataques indiscriminados e reitera que a Rússia continua a respeitar acordos selados com a Turquia e não realiza nenhum ataque contra civis.
"Os militares de nossos países mantêm contato constante e coordenam suas ações para evitar a escalada de violência e desestabilização nesta região síria", acrescentou o texto.
O embaixadora britânica para ONU, Karen Pierce, em 18 de junho, acusou a Rússia de violar os acordos com a Turquia sobre a estabilização da situação na zona desmilitarizada de Idlib atacando hospitais e instalações civis.
Paris tem indícios do uso de armas químicas em Idlib, diz chanceler francês https://t.co/7KwgDSsC0F
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) 28 de maio de 2019
Em setembro de 2018, os presidentes da Rússia e Turquia Vladimir Putin e Recep Tayyip Erdogan, assinaram na cidade russa de Sochi um memorando e estabeleceram uma zona desmilitarizada de 15 a 20 km, controlada por tropas turcas e policiais militares russos.
A província abriga dúzia de grupos armados de oposição ao governo de Assad, bem como membros do grupo terrorista Frente Al-Nusra.