Guaidó citado: governo da Venezuela revela plano para golpe e assassinato de Maduro

© Sputnik / Ruslan Krivobok / Acessar o banco de imagensPresidente da Venezuela Nicolás Maduro
Presidente da Venezuela Nicolás Maduro - Sputnik Brasil
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O governo da Venezuela desmantelou um plano militar para executar um golpe de Estado, que previa libertar o general Raúl Isaías Baduel, detido desde 2009, e proclamá-lo como presidente, revelou o ministro das Comunicações, Jorge Rodríguez, nesta quarta-feira.

"O primeiro-tenente Carlos Lozada Saavedra, conhecido como Tio (...), foi recrutado para realizar atividades de assalto no parque de armas do Batalhão Bolivar, do Batalhão Ayala, tomando a Base Militar Francisco de Miranda, em La Carlota, tomando a Sebin (Agência Bolivariana de Inteligência) para Baduel e levá-lo (...) para instalações da rede Venezolana de Televisão e de lá proclamar Baduel como presidente da Venezuela", disse o funcionário do Palácio Miraflores (sede do governo).

O ministro, também vice-presidente de Comunicação, Cultura e Turismo, mostrou um vídeo com a confissão do primeiro-tenente, no qual ele garante que o golpe militar estava ocorrendo com o suposto apoio de militares israelenses e norte-americanos.

O plano, apresentado Rodríguez, previa ainda assassinar o presidente venezuelano Nicolás Maduro, sua esposa Cilia Flores, e o presidente da Assembleia Nacional Constituinte, Diosdado Cabello.

Além disso, estavam no radar dos golpistas o sequestro do domissário Freddy Bernal, do diretor da Sebin, Gustavo González López, e do Ministro da Justiça, Interior e Paz, Nestor Reverol.

"O grupo chamado Ulisses tinha a responsabilidade de capturar o chefe-geral Gustavo González López, o diretor da Sebin e fornecer segurança a Lander", relatou, acrescentando que "Lander também é um pseudônimo que o Sr. Juan Guaidó usa", em referência ao autoproclamado presidente interino, reconhecido pelos EUA.

Quanto ao grupo denominado Lander, ele ressaltou que a função era parar Reverol, tomar a Direção-Geral de Contra-Inteligência Militar (Dgcim) e "entregá-la a Guaidó", a quem Baduel chamou de cabeça do movimento.

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