O rompimento da barragem da empresa em Brumadinho em janeiro deixou mais de 200 mortos e poluiu o Rio Paraopeba. As informações são da Agência Brasil.
A Defensoria Pública do estado já tinha acordado com a mineradora os procedimentos legais para viabilização das negociações individuais. O objetivo era acelerar o processo, dada a morosidade da justiça na deliberação de casos semelhantes.
O Ministério Público de Minas Gerais, porém, defende protocolar uma ação coletiva, parâmetros comuns usados no cálculo de cada caso. Os procuradores já tinham ajuizado um pedido de R$30 mil para cada vítima como forma de antecipação da indenização a ser paga.
Tanto a Defensoria quanto o MP também entraram na semana passada com um pedido na justiça que obrigaria a empresa a indenizar também os moradores evacuados no distrito de Macacos, no município de Nova Lima. Uma outra barragem nas proximidades do distrito corria o risco de se romper e alguns moradores tiveram de deixar suas casas de forma emergencial.
