No sábado, o líder da oposição venezuelana, Juan Guaido, informou no Twitter que seus guarda-costas foram "sequestrados" pelo atual presidente Nicolás Maduro em Caracas. Um dia antes, após conversações de três dias em Barbados e vários esforços anteriores de mediadores internacionais, o governo e a oposição concordaram em se engajar em negociações para normalizar a situação política no país.
"Eles pretendiam vender as armas que haviam roubado do arsenal das Forças Armadas Nacionais da Bolívia e o usaram para tentar um golpe em 30 de abril", revelou Rodriguez em entrevista coletiva.
Ele acrescentou que uma investigação de um mês descobriu que Erick Sanchez, Eduardo Gonzales e Jason Parisi planejavam arrecadar pelo menos US$ 35 mil para os canhões AK-103 roubados pertencentes às Forças Armadas especiais do país.
A Venezuela entrou em uma crise política turbulenta depois que Guaidó proclamou-se presidente interino em janeiro. Vários países, incluindo os Estados Unidos, o endossaram como líder da Venezuela e conclamaram Maduro a renunciar.
Maduro, por sua vez, acusou os Estados Unidos de tentarem orquestrar um golpe no país e levar Guaidó ao poder.