Os navios turcos de perfuração Yavuz e Fatih estão atualmente ancorados na costa do Chipre para perfurar petróleo e gás. Tanto Chipre quanto Grécia vêem isso como uma provocação e a União Europeia pediu à Turquia para encerrar a operação dos navios.
Ancara, por sua vez, argumenta que tem o direito de perfurar recursos naturais na região e anunciou, na quarta-feira (10), que continuará as atividades na área.
De acordo com a agência de notícias alemã Focus, as sanções visam reduzir concessão de crédito por parte do bloco europeu à Turquia e também podem suspender um acordo no setor de aviação entre Bruxelas e Ancara, que atualmente está em negociação.
Além disso, a UE ameaça impor outras sanções, incluindo a introdução de medidas restritivas sobre indivíduos e organizações envolvidas.
O Chipre está dividido entre as comunidades grega e turca desde 1974, embora a república do norte, apoiada pelos turcos, não tenha sido reconhecida internacionalmente. A República de Chipre, que defende soberania sobre toda a ilha, aderiu à União Europeia em 2004.