"Os Estados Unidos se opõem firmemente à coerção e intimidação de qualquer reclamante para afirmar suas reivindicações territoriais ou marítimas. A China deve cessar seu comportamento de intimidação e abster-se de participar desse tipo de atividade provocadora e desestabilizadora", declarou ela em um comunicado.
Ortagus não citou nenhum incidente em particular, mas disse que a China interferiu na exploração e produção de petróleo e gás do Vietnã. Ela citou o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, que acusou a China de impedir que as nações do sudeste asiático acessem mais de US$ 2,5 trilhões em recursos energéticos.
"A recuperação e militarização da China de postos avançados disputados no [mar do Sul da China], juntamente com outros esforços para afirmar suas alegações marítimas ilegais, incluindo o uso de milícias marítimas para intimidar, coagir e ameaçar outras nações, prejudicam a paz e a segurança da região", acrescentou a porta-voz.
Ortagus também criticou a China por pressionar os países da Associação das Nações do Sudeste Asiático a aceitarem as disposições do Código de Conduta que restringiriam seu direito de fazer parcerias com empresas ou países de terceiros para extrair recursos.