De acordo com o chefe de Estado, as discussões resultantes da votação do acordo no parlamento na semana passada mostraram que não foi encontrado um consenso nacional na questão da aquisição de novos caças.
"Assumir este compromisso [para anos vindouros], sem um consenso nacional e sem a convicção de que existem condições aceitáveis para ambas as partes do acordo, é motivo de especial preocupação", afirmou Radev.
Anteriormente, o presidente tinha expressado várias vezes a ideia de que a vontade do Governo de conseguir um preço aceitável iria levar a uma significativa diminuição das capacidades de combate do avião.
"Se não houver nem que seja uma pequena parte desse conjunto [de equipamentos e armamentos] necessários, as capacidades do caça ficam consideravelmente reduzidas, e ele poderá até ser incapaz de decolar", declarou o presidente na semana passada após a votação parlamentar.
Anteriormente o partido búlgaro Volya afirmou que, com esta aquisição, o país iria ter de "oferecer mais alguns bilhões aos EUA", tecendo duras críticas às declarações do vice-ministro da Defesa que tinha dito que a Bulgária iria comprar nos próximos anos mais alguns aviões F-16 para ter uma esquadrilha completa.